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ASSEMBLEIA DE DEUS FÉ,UNÇÃO E MILAGRE.

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sábado, 23 de julho de 2011

DEUS VAI NA FRENTE ABRINDO CAMINHOS.

“Então Moisés estendeu a mão sobre o mar; e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite, e fez do mar terra seca, e as águas foram divididas. E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes qual muro à sua direita e à sua esquerda.” (Ex 14:21,22)


“Os discípulos, porém, ao vê-lo andando sobre o mar, assustaram-se e disseram:

É um fantasma.

E gritaram de medo. Jesus, porém, imediatamente lhes falou, dizendo:

Tende ânimo; sou eu; não temais.

Respondeu-lhe Pedro:

Senhor! Se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas.

Disse-lhe ele:

Vem.

Pedro, descendo do barco, e andando sobre as águas, foi ao encontro de Jesus.” (Mt 14:26-29)

Há uma canção que adora ao Senhor dizendo que podemos romper em fé, ao que complementa que se o mar Vermelho não se abrir, seguramente poderíamos andar sobre as águas. Examinando a circunstância de ambos os eventos podemos discernir uma profunda verdade que passa despercebido dos cristãos.

Isto porque segundo a moderna mentalidade cristã, Deus só se faz presente sobre a vida de alguém se este evidenciar o sucesso, a riqueza e a saúde perfeita, portanto a única condição aceitável é àquela a qual Deus abre o mar Vermelho e faz Israel triunfar sobre seus inimigos. A experiência de andar sobre as águas é completamente estranha a este tipo de mentalidade, porquanto é um evento que se evidencia no meio da tribulação. Estranho porque instintivamente a moderna mentalidade cristã rejeita tudo quanto lhe traz sofrimento e angústia.

No entanto o mais difícil na experiência cristã é ter equilíbrio e perceber a multiforme operação da graça de Deus. Isto porque nenhum padrão é definido a priori porquanto Deus opta por conduzir o cristão a um relacionamento profundo com Ele próprio. Assim a intervenção do Senhor pode se assimilar ao mar Vermelho que se abre ou ao andar sobre as águas em meio a tempestade.

Israel, antes de atravessar o mar Vermelho, estava acampado “diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom” (Ex 14:2). Ali permanecera sob ordem do próprio Deus. O que eles não esperavam é que no horizonte se divisasse a aproximação do exército de Faraó. Sentindo-se encurralado naquele lugar, cercado pelos montes e pelo mar, frente a frente com o inimigo, Israel se desesperou e disse a Moisés:

“Foi porque não havia sepulcros no Egito que de lá nos tiraste para morrermos neste deserto? Por que nos fizeste isto, tirando-nos do Egito? Não é isto o que te dissemos no Egito: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto.” (Ex 14:11,12)

Foi quando Deus abriu o mar Vermelho e eles passaram com pés enxutos (Ex 14:22). O exército inimigo vindo por trás, foi dizimado pelas águas, quando esta voltou ao seu nível normal (Ex 14:28). Deste modo Israel vivenciou um dos mais tremendos livramentos relatados na Bíblia, sendo colocado a salvo, longe do alcance de seus inimigos. Romper em fé, neste caso, é ter vitória completa e cabal sobre a circunstância que assalta o cristão, é experimentar um livramento extraordinário e definitivo, é ser colocado em lugar amplo e seguro.

Este foi o livramento que alcançamos quando entregamos nossa vida ao Senhor, porquanto fomos tirados do poder das trevas para o reino do Filho amado de Deus (Cl 1:13). Neste dia nos convertemos das trevas à luz e do poder de Satanás à Deus, recebendo a remissão dos pecados e herança entre os santificados pelo Senhor (At 26:18 - paráfrase).

Por outro lado podemos romper em fé andando sobre as águas. Neste caso os discípulos estavam atravessando o mar da Galileia por ordem expressa do Senhor (Mt 14:22). Nós também permanecemos neste mundo por propósito de Deus, não tendo permissão de sair deste terreno hostil, pois jaz no Maligno (I Jo 5:19) antes de cumprirmos o chamamento de Deus que é pregar o evangelho a toda criatura (Mc 16:15).

A travessia, contudo, se mostrou dificultosa, assim também o Senhor declarou que no mundo teríamos aflições (J0 16:33) porque agora, por um pouco de tempo, é necessário, sermos contristados por várias provações (I Pd 1:6 – paráfrase), razão porque “bem-aventurado o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 1:12).

Quantas vezes nossa vida não se assemelha a esta travessia do mar da Galiléia, quanto tudo se torna pesado e contrario aos propósitos divinos preparados para nós. Somos açoitados por toda sorte de vento contrário, são pessoas que se levantam contra nós, é o recurso financeiro escasso e fugaz, são as condições físicas precárias e frágeis, é o ânimo debilitado e enfraquecido, são as adversidades imprevisíveis e trabalhosas. Nestas condições temos a impressão que nunca alcançaremos nosso alvo, quando parece estar a mão se desvanece como fumaça. A sensação é que fomos abandonados por Deus e entregue a própria sorte, que o fim é questão de tempo. Temos conosco que o mar nos fustigando é maior que o poder de Deus, porquanto vemos o Senhor na praia, distante de nós, cuidando de Seus próprios negócios.

Para surpresa e temor dos discípulos, Jesus veio andando sobre as águas. Não somente isso, mas também, a pedido, o próprio apóstolo Pedro pode descer do barco e andar em direção ao Seu Senhor, mesmo em meio ao mar revolto e bravio. Romper em fé andando sobre as águas significa portanto não se deixar abater pela prova, antes perseverar até o fim, sabendo que o Senhor está conosco, Sua vara e Seu cajado nos consolam no vale da sombra da morte (Sl 23:4).

Portanto nós, em nossa experiência existencial, podemos romper em fé em qualquer circunstância. Podemos romper em fé, tendo vitória cabal e definitiva sobre o que nos sobrevém, como sermos curados da enfermidade, sermos prósperos em nossas finanças, termos sustento para nossa casa, alcançarmos vidas para o Senhor. Mas podemos romper em fé também em meio as duras provações, não vislumbrando senão o mar revolto, contudo cônscio que o Senhor está conosco e não nos desampara em tempo algum. Rompamos, pois, em fé no Senhor.

seminarista:ANDRÉ FREITAS

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